Tal qual me vês, há séculos em mim:
números, nomes, o lugar dos mundos e o poder do sem fim.
Inútil perguntar por palavras que disse:
histórias vãs de circunstância, coisas de desespero ou meiguice.
(Mísera concessão, no trajeto que faço:
postal de viagem, endereço efêmero, álibi para a sombra do meu passo…)
Começo mais além: onde tudo isso acaba, e é solidão.
Onde se abraçam terra e céu, caladamente, e nada mais precisa explicação.
Cecília Meireles
Um comentário:
lINDO,
leia A ARTE DE SER FELIZ.
Abraço.
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