3 de jun. de 2010

Amar de verdade?

Ganhei de presente as palavras abaixo.
Indizível.

Eu acho mesmo que ninguém aprende a amar de verdade. Simplificando ao máximo, a gente vai se conhecendo aos poucos e, aos poucos, vai se burilando! E depois de "uma longa caminhada" a gente vai se aceitando, se amando cada dia mais e quando atingimos todo o amor que podemos carregar, todos os opostos se anulam.
Aí o outro já não é o outro. Ele já se integrou no profundo "Eu" de uma forma tal que ele e eu "nos tornamos um". Todas as dicotomias ficaram para trás. Aí então, tudo que vejo nele, nada mais é que a projeção do que há dentro de mim mesmo. E como em meu interior só teria amor, tudo que vejo e sinto no outro são as emanações desse mesmo amor.

Ele se torna, então, perfeito, completo, acabado. Ele (o amor) já perdeu aí a capacidade de perdoar pelo simples fato de que não há nada para ser perdoado. Tudo já foi redimido.
Os tropeços e erros só nos conduzem a novos tropeços e a novos erros; é na repetição dos acertos que firmamos a nossa trajetória para atingir esse "nirvana" que chamamos amor.
Vou então tentar, apenas, amar. Com todo o meu coração e com toda minha alma, encher minha "taça da alegria" e colher sem culpa os louros da minha sensibilidade, que é o que sou, e só.

Da mestra, filósofa e amiga.
Cristina A Silveira

Um comentário:

Markélen disse...

Tô ainda em busca dessa "taça de alegria"! Adorei...